Polícia Científica diz que veículo que provocou acidente na Barra de São Miguel estava acima de 145 km/h
Acidente aconteceu em um trecho da rodovia estadual AL-101 Sul, zona rural da Barra de São Miguel, no sentido município de São Miguel dos Campos
Perícia constatou que faixa da direita da rodovia existiam marcas de pneus, produzidas por atrito irregular
Ascom Poal
Aarão José / Ascom Poal
Dados preliminares da perícia criminal apontam excesso de velocidade de um dos veículos envolvidos no acidente em que três pessoas morreram carbonizadoras na Barra de São Miguel. A informação foi confirmada na manhã desta terça-feira (10), pela Polícia Científica de Alagoas.
O perito criminal Edson Júnior, do Instituto de Criminalística, explicou que o acidente aconteceu em um trecho da rodovia estadual AL-101 Sul, zona rural da Barra de São Miguel, no sentido município de São Miguel dos Campos. O motorista que conduzia o veículo Golf de cor branca, placas PEF 8468, colidiu na traseira do veículo Uno, placas KKN 2367 onde estavam as vítimas fatais.
Durante a perícia ele constatou que na faixa de rolamento da direita, destinada a transitar com menor velocidade, existam marcas de pneumáticos, produzidas por atritamento irregular. Ele também encontrou sinais claros de sulcagem, que indicaram o ponto exato do impacto da colisão, e reconstruiu a dinâmica do acidente.
O perito explicou que uma dessas marcas tinha uma distância de, aproximadamente, 48 metros do ponto de colisão e levavam até o veículo UNO totalmente carbonizado, onde estavam as três vítimas fatais. As outras marcas levavam a uma distância de cerca de 140 metros do ponto de impacto, onde estava o veículo Golf, que possuía avarias características de uma colisão frontal e de capotamento.
“O veículo Golf estava desenvolvendo uma velocidade acima de 145 km/h, bastante superior para o local, quando colidiu na traseira do UNO, ocasionando a perda de controle, e o capotamento de ambos os veículos. Assumimos, como hipótese principal, que a colisão provocou o vazamento de combustível e com a fricção da lataria do UNO no asfalto, deu-se início a combustão. Pelo que constatamos no local, as vítimas não morreram por consequência direta da colisão, mas devido à asfixia e as queimaduras provocadas pela combustão do veículo”, afirmou o perito criminal.
Considerando todas as parcelas de energia dissipadas na colisão, o perito agora irá calcular a velocidade exata em que os veículos estavam no momento do fato. Tanto o laudo do IC como os laudos cadavéricos do IML serão encaminhados para a Delegacia Distrital da Barra de São Miguel, que dará continuidade às investigações do acidente.
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