Formadores regionais e técnicos de acompanhamento pedagógico participaram, nessa quarta-feira (19), no Centro de Formação dos Profissionais da Educação Profº Ib Gatto Falcão (Cenfor), de um encontro para debater os resultados da avaliação diagnóstica, aplicada junto a estudantes dos ensinos fundamental (5º e 9º anos) e médio (3° série). Esses resultados serão parâmetro para as escolas da rede estadual de ensino, fundamentando as intervenções pedagógicas a serem desenvolvidas no sentido de se garantir a recomposição da aprendizagem.

Para Lúcia Pedro, técnica de acompanhamento pedagógico da 4ª Gerência Especial de Educação (GEE), os encontros que integram a caravana do Avança Ideb vêm contribuindo, sobremaneira, para o alcance das metas relativas ao programa cuja finalidade é fortalecer a educação básica em Alagoas. Ela cita como exemplo as visitas, realizadas mensalmente, às sedes de cada gerência especial, com as equipes estreitando laços e debatendo soluções para as dificuldades que se apresentam.

“Estamos no caminho certo. Temos percebido o cuidado e o zelo de todos os profissionais envolvidos com a causa, que impacta, diretamente, a vida de milhares de estudantes da rede pública. Vemos um grupo de profissionais inquietos com os resultados parciais, além de verdadeiramente comprometidos e preparados para reverter a situação. Não trabalhamos apenas para bater metas de aprendizagem, mas, principalmente, para recuperar as aprendizagens de alunos que vieram de uma pandemia e se sentiram tentados a deixar de estudar”, avalia a pedagoga.

Quando concluída a análise dos resultados, os formadores regionais irão apoiar as escolas com formações específicas junto aos professores, para que estes utilizem mecanismos capazes de estimular o engajamento dos alunos em torno das provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). “É com esse termômetro de como se encontram os estudantes que conseguiremos melhorar cada vez mais a qualidade da educação. E não se trata apenas de alcançar a taxa de participação de 80% [percentual mínimo para que as escolas tenham acesso ao resultado da Prova Brasil], mas da proficiência dos nossos jovens”, reforça Josafá Campos, formador regional da 7° Gerência Especial de Educação, que contempla municípios da Zona da Mata.