CRIA – CRIANÇA ALAGOANA

A vida começa no ventre materno. O nosso primeiro lar. Dali por diante, todo cuidado é pouco. E uma fase em particular requer atenção especial: a primeira infância. O intervalo compreendido entre a gestação e os 6 anos de idade da criança é considerado o período mais sensível para o desenvolvimento do ser humano – essencial no estímulo da capacidade cognitiva e do aprendizado e determinante no despertar das emoções e na construção da memória.

Atento à relevância dessa fase, o Governo de Alagoas abraçou a causa de maneira inédita. Desde o início da atual gestão, em 2015, o Estado passou a elencar os investimentos na primeira infância como estratégicos. Nascia o Programa CRIA – Criança Alagoana, que em 2019 conquistou o Prêmio Excelência em Competitividade, promovido pelo Centro de Liderança Pública (CLP), na categoria Destaque Boas Práticas.


Baseado em conceitos e práticas intersetoriais e multidisciplinares, o CRIA congrega uma série de protocolos, ações e realizações que conectam as áreas da saúde, educação e assistência social com o objetivo de prover e aprimorar a contribuição da gestão pública aos atores da primeira infância, principalmente àqueles em situação de vulnerabilidade social e econômica.

É sobre nutrir e proteger quem mais precisa. Cuidar do presente para garantir o futuro da nossa gente.


Após os primeiros passos, o avanço decisivo veio em 2018, com a efetiva transformação do programa em política pública. A responsabilidade governamental se tornou lei (7.965/2018) numa iniciativa sem precedentes na história alagoana.

Desenvolvido a partir da articulação entre o Comitê Intersetorial da Primeira Infância, coordenado pela primeira-dama de Alagoas, Renata Calheiros, e técnicos e profissionais das secretarias de Estado da Saúde (Sesau), da Educação (Seduc) e da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), o CRIA envolve o fortalecimento de vínculos e o compartilhamento de saberes entre família, comunidade, instituições e municipalidades.

Além da construção de unidades de saúde e de espaços recreativos, o programa realiza uma série de atividades educativas e de projetos socioculturais – incluindo a aplicação de protocolos de saúde, de metodologias de acompanhamento periódico de gestantes, nutrizes e crianças, e de práticas para a promoção de interação familiar e social.

O conjunto de medidas contribuiu para Alagoas melhorar expressivamente o desempenho em estatísticas relacionadas à primeira infância, como a maior redução do país na taxa de mortalidade materna, em 2018, e a maior queda no Brasil da taxa de mortalidade infantil no período entre 2008 e 2018.

Em 2020, Alagoas registrou uma nova queda – de 12,36% – na taxa de mortalidade infantil em relação a 2019, fechando o ano com taxa de 11.76 para cada mil crianças nascidas vivas, segundo dados do DigiSUS Gestor, órgão vinculado ao Ministério da Saúde (MS), com base no DataSUS.

Segundo o órgão federal, a série histórica mostra que em 2015 – primeiro ano da atual gestão estadual – Alagoas tinha uma taxa de mortalidade infantil correspondente a 14.65. Isso significa que, nos últimos cinco anos, o índice reduziu 19,72%.

Em fevereiro de 2021, o Governo do Estado amplificou o impacto do programa Criança Alagoana ao lançar o Cartão CRIA. A proposta de benefício oferece auxílio financeiro no valor de R$ 100 mensais a gestantes e crianças de 0 a 6 anos que vivem em situação de pobreza ou extrema pobreza, além de crianças acometidas por síndrome congênita por Zika vírus – essas até completarem 7 anos. O recurso é garantido do início da gestação até a criança completar a idade limite.

Verdadeiro alento para os menos favorecidos durante os duros tempos da pandemia, o Cartão CRIA já havia cadastrado, até meados de abril de 2021, 30 mil beneficiárias nos 102 municípios alagoanos. A meta é contemplar 180 mil usuárias ao longo de 2021, com o repasse total de R$ 220 milhões até o final de 2022, tornando-se assim o maior programa de transferência de renda da história de Alagoas.

Entre as primeiras que receberam o cartão, mães como Vanessa Firmino, de São Miguel dos Campos, ou Rafaela dos Santos, de Arapiraca, hoje podem melhorar a qualidade nutricional na alimentação das filhas Helena e Ana Beatriz, respectivamente, devido ao amparo governamental. Graças ao CRIA, milhares de outras famílias alagoanas, assim como a delas, voltaram a acreditar num amanhã melhor para todos.

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