Violência doméstica: projeto da Seris procura conscientizar ex-agressores e reduzir demanda em presídios
Grupo de reflexão é mantido pela Central de Penas Alternativas, que promove palestras
Projeto integra a Patrulha Maria da Penha, iniciativa da PM/AL que atua para garantir a integridade das mulheres que já foram vítimas de violência doméstica
Ascom/Seris
Regina Carvalho
Ex-agressores, que respondem por violência doméstica e familiar, são o alvo de trabalho de conscientização implantado pela Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris). Trata-se do Grupo Despertar que se reúne semanalmente na Central de Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas (Ceapa), onde recebe informações de profissionais que podem ajudar no processo de recuperação.
Nesta sexta-feira (3), o quarto encontro contou com a participação de policiais militares do projeto Juntos por Elas, da Patrulha Maria da Penha. Os PMs falaram sobre os ciclos de violência dentro de casa, de forma esclarecedora e humanizada, especialmente sobre a Lei Maria da Penha (11.340/2006).
“O Grupo Despertar é uma oportunidade para não reincidir no crime e também contribui para redução da demanda no sistema carcerário”, declarou a chefe da Central de Alternativas Penais, Cabo PM Sônia Regina Melo.
A meta do Grupo Despertar é promover abordagens no enfrentamento às expressões da violência doméstica e familiar contra a mulher, para despertar uma reflexão nos agressores sobre suas atitudes, procurando sensibilizar para que possam romper o ciclo de violência e reincidência.
“Quem participa do Grupo Despertar são homens que estão respondendo por violência doméstica. São doze encontros, ao final dos quais será enviado relatório à Justiça. É uma parceria com o Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher”, disse a psicóloga da Ceapa, Emmanulle Melo.
“Essa foi uma palestra para homens, em que demos explicação sobre a lei e mostramos que é possível agir diferente”, declara o policial militar Geraldo Ferreira, um dos integrantes do projeto Juntos por Elas.
O projeto é um dos que integram a Patrulha Maria da Penha, iniciativa da Polícia Militar de Alagoas que atua para garantir a integridade das mulheres que já foram vítimas de violência doméstica – e um dos de maior reflexo enquanto ação de cunho social da corporação.
O grupo é responsável por mais de 300 palestras desde sua criação.
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