Treinamentos de Higienização das Mãos e Adorno Zero são intensificados no Hospital de Emergência do Agreste
Maior hospital público do interior de Alagoas tem reforçados ações para evitar contaminações de profissionais e pacientes
Lavar as mãos corretamente elimina a sujeira, bactérias e previne o risco de infecções no ambiente hospitalar
Carla Cleto/ Sesau
Tony Medeiros / Ascom HEA
O simples ato de higienizar as mãos ganhou notoriedade pública durante a
Pandemia da Covid-19. No Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca,
antes de 2020, quando os primeiros casos do novo coronavírus surgiram em
Alagoas, os profissionais já passavam por treinamentos periódicos para que
pudessem cumprir todos os protocolos de segurança e evitar contaminações
durante procedimentos de atendimento hospitalar.
As coordenações do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) realizam periodicamente estes treinamentos, nos diferentes setores do maior hospital público do interior de Alagoas. O objetivo é sempre reforçar a importância da higienização correta das mãos para a saúde dos próprios profissionais e dos pacientes.
Segundo a coordenadora do SESMT do HEA, Camila Ferro, são distribuídos panfletos explicativos, recipientes com álcool em gel e realizadas oficinas sobre a higienização, ressaltando que, para lavar corretamente as mãos, é necessário esfregar bem entre os dedos, embaixo das unhas e punhos. "Sempre antes e depois de cada procedimento é necessário fazer a lavagem correta das mãos. Não pode negligenciar por excesso de autoconfiança ou pressa. Lavando direitinho elimina a sujeira, bactérias e previne o risco de infecções", explicou.
Entre as infecções que são evitadas a partir da simples atitude de lavar as mãos com água e sabão, estão gripes, conjuntivite, doenças de pele, diarreia, hepatite, entre outras. A preocupação também gira em torno do uso de adornos durante o plantão. A campanha "Adorno Zero" é promovida constantemente dentro do HEA. Relógios, alianças, brincos, colares e pulseiras, por exemplo, podem fazer o profissional levar microorganismos do local de trabalho para casa e vice-versa.
"A Secretaria de Estado da Saúde e o Ministério da Saúde sempre chamam a atenção dos gestores das unidades de saúde para que os treinamentos e campanhas de higienização aconteçam periodicamente, seguindo os padrões preconizados. Durante estas ações educativas, alertamos os profissionais para que executem da maneira correta o processo de higienização e também não utilizem os adornos durante o horário de trabalho. Estas medidas garantem proteção para todos", disse Camila Ferro.
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