Sistema prisional: aulas para apenados do regime semiaberto podem reduzir reincidência criminal
Sistema prisional vai oferecer vagas de educação por EJA
Chefe do setor de Reintegração Social da Seris, Ten. PM Jackeline Leandro, em reunião com profissionais que atuam na educação e no acompanhamento de penas e medidas alternativas
Ascom Seris
Regina Carvalho / Ascom Seris
Aprender a ler, a escrever e começar o sonho de exercer uma profissão. Essas iniciativas podem ser um divisor de águas para pessoas recolhidas ao sistema prisional que um dia voltarão ao convívio social. Com esse pensamento, o governador Paulo Dantas e o secretário Marcos Sérgio de Freitas apostam na reintegração para reduzir a possibilidade de reincidência criminal.
Nesta quinta-feira (9), a chefe do setor de Reintegração Social da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), Tenente PM Jackeline Leandro, se reuniu com profissionais que atuam na educação e no acompanhamento de penas e medidas alternativas para discutir a abertura de vagas para apenados do sistema semiaberto que pretendem estudar.
“A Seris está buscando alfabetizar e concluir o ensino médio de quem é conveniado e pertence à instituição. Então, estamos disponibilizando salas na Reintegração e provavelmente na Ceapa [Central de Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas) para que conveniados que queiram terminar os estudos através do EJA (Educação de Jovens e Adultos)”, destacou Jackeline Leandro.
A chefe do setor de Reintegração Social acrescentou que “os reeducandos vão participar de aulas pela manhã e pela tarde, com apoio da educação do sistema prisional, para fomentar uma possível turma de formação e lembrando que a Seris em parceria com a Secretaria de Educação pode fornecer uma bolsa para quem terminar o ensino médio”, disse.
A policial penal Izabelle Souza, da supervisão de Educação da Seris, destacou que possibilitar aos reeducandos acesso à educação como forma de reintegração é prioridade da atual gestão da secretaria responsável pela administração carcerária de Alagoas.
“O secretário, pessoalmente, nos solicitou que ampliasse o número de salas de aula, que sejam incluídos os conveniados. A supervisão juntamente com a coordenação pedagógica vai solicitar professores e fazer as matrículas para que a gente inicie essas aulas, que seja alfabetizado esse público de reeducandos e para que possamos formar pessoas que saiam do analfabetismo e sejam incluídos na sociedade da melhor forma”, finaliza Izabelle Souza.
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