25/01/2023 18:24 | Saúde

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Sesau realiza Seminário Estadual de Luta Contra a Hanseníase na segunda (30)

Evento acontece no auditório do Centro Universitário Tiradentes, em Maceió


Hanseníase é caracterizada por lesões na pele e diagnóstico ocorre nas Unidades Básicas de Saúde

Carla Cleto


Fabiano Di Pace / Ascom Sesau

Encerrando a Campanha Janeiro Roxo, mês de luta contra a Hanseníase, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), promove na segunda-feira (30), o Seminário Estadual de Hanseníase. O evento, que é destinado aos técnicos municipais e estaduais de saúde, será realizado das 8h30 às 17h30, no auditório I do Centro Universitário Tiradentes (Unit), situado no bairro Cruz das Almas, em Maceió.


Para participar do Seminário Estadual de Hanseníase, basta acessar o site https://www.even3.com.br/seminarioestadualdehanseniasealagoas/ até esta quinta-feira (26). Paralelamente também será realizada a I Mostra de Experiências Exitosas, cujos critérios para participar estão descritos no edital que está disponível no endereço https://www.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2023/01/Edital.IMostradeExperinciasExitosasemHansenase.AL_.pdf .


Conforme o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, os dois eventos representam uma oportunidade para discutir questões relacionadas à prevenção, diagnóstico e tratamento dos pacientes com Hanseníase. “Serão tratados temas como o Panorama Epidemiológico da Hanseníase em Alagoas, além de protocolo clínico e as diretrizes para o tratamento, bem como, a apresentação de experiências na assistência e acompanhamento dos pacientes”, explicou o gestor.


Caracterizada como uma doença crônica, infectocontagiosa, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, que atinge os nervos periféricos e a pele, podendo causar lesões neurais irreversíveis, a Hanseníase tem cura quando tratada adequadamente e em tempo oportuno. Conforme dados epidemiológicos, em Alagoas, foram diagnosticados 259 casos da doença em 2021 e 251 no ano passado, o que mostra uma redução, mas, o alerta quanto à prevenção deve ser permanente.


Conforme a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, enfermeira Itanielly Queiroz, o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno dos casos são os principais recursos contra a doença. “Os sinais e sintomas da doença iniciam-se discretos, passando despercebidos pelos profissionais de saúde e pelos próprios pacientes. No caso de lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e motoras, é necessário procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima”, recomendou.