18/12/2023 12:34 | Saúde

Sesau irá capacitar médicos e enfermeiros do Agreste, Sertão e Baixo São Francisco sobre pé diabético

Treinamento, que acontece nesta terça-feira (19), visa assegurar que os profissionais sejam treinados sobre a identificação da doença nos pacientes acometidos por diabetes


Quando não tratado, o pé diabético pode levar à necessidade de amputação do membro

Carla Cleto / Ascom Sesau


Ruana Padilha / Ascom Sesau

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) vai capacitar médicos e enfermeiros que atuam na Atenção Básica dos 46 municípios da II Macrorregião de Saúde sobre o pé diabético. O treinamento engloba profissionais do Agreste, Sertão e Baixo São Francisco e vai ocorrer nesta terça-feira (19), das 8h às 13h, no auditório do Fórum de Palmeiras dos Índios, localizado em frente à Praça do Skate, no Centro.

 

A ação, promovida por meio da Supervisão de Condições Específicas (SUCESP), tem o objetivo de assegurar que os profissionais da Atenção Básica em Saúde sejam instruídos sobre a identificação de pacientes com o pé diabético. Durante a capacitação, os participantes também serão orientados sobre estratégias que foquem em ações de prevenção ao problema de saúde, por meio de iniciativas educativas, associadas ao exame periódico.

 

O pé diabético é caracterizado como uma série de alterações que podem ocorrer nos pés de pessoas com diabetes não controlada. Os problemas na circulação dos membros inferiores e infecções estão entre as complicações mais comuns, provocando o surgimento de feridas que não cicatrizam e infecções nos pés.

 

“Se o pé diabético não for tratado, pode ser necessário realizar a amputação do membro”, explicou a supervisora de Condições Específicas da Sesau, Gláucia Torres, ao ressaltar a importância de que os enfermeiros e médicos da Atenção Básica participem do treinamento.

 

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, o treinamento dos profissionais é fundamental para evitar amputações em pacientes diagnosticados com diabetes. “As capacitações ajudam os profissionais a terem um olhar mais atento durante o atendimento desses pacientes, evitando complicações que os leve a necessitar de assistência hospitalar de Alta Complexidade e, principalmente, que resultem em amputações”, frisou.