Sesau discute implantação de projeto para eliminação da hanseníase em Alagoas
Encontro técnico com representantes do Ministério da Saúde da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) ocorreu em Maceió
Carla Cleto/ Sesau
Fabiano Di Pace
Técnicos da Secretária de Estado de Saúde (Sesau) se reuniram com representantes do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) para discutir estratégias que visam a eliminação da hanseníase em Alagoas. Durante o encontro, na sede da pasta, em Maceió, foi debatido sobre a implementação de um projeto que tem como objetivo estabelecer novas diretrizes para o combate da doença.
O projeto ainda se encontra em fase de avaliação técnica com Alagoas e Santa Catarina sendo selecionados para a validação do novo método. “Durante encontros técnicos, realizados com gestores da Sesau, os dados epidemiológicos sobre a hanseníase foram apresentados, bem como, a metodologia aplicada, para em seguida estudarmos a implantação do novo projeto”, explicou o consultor da OPAs, Kleydson Andrade.
Para a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, enfermeira Itanielly Queiroz, a parceria com o Ministério da Saúde e a OPAs é importante para o avanço do controle da doença em Alagoas. “Por se tratar de uma doença contagiosa e com grande estigma social, o diagnóstico e tratamento precoce é essencial para quebrar a cadeia de transmissão, evitando o surgimento de novos casos”, destacou.
Itaniely Queiroz explicou que a hanseníase é uma doença infecciosa, que acomete nervos e pele. “Ela é transmitida pelas vias aéreas superiores, no caso das pessoas que convivem com pacientes na forma avançada da doença, chamada de multibacilar, caracterizada por muitas lesões e que não estão em tratamento. Com a medicação, a transmissão é interrompida após 72 horas que o paciente toma a primeira dose supervisionada do tratamento, que dura de seis a doze meses.”, ensinou.
A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase lembrou, ainda, que o tratamento é completamente assegurado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Os remédios são distribuídos exclusivamente pela Rede Pública de Saúde e não podem ser adquiridos em farmácias. Por isso, é essencial que as pessoas procurem o atendimento médico de forma regular”, ressaltou Itaniely Queiroz.
SINTOMAS
Entre as principais características da hanseníase estão o aparecimento de manchas brancas e avermelhadas na pele e comprometimento dos nervos periféricos. A pessoa acometida pela doença também pode sentir sensação de formigamento nas mãos e pés, diminuição ou perda da sensibilidade e nódulos no corpo, alguns deles, dolorosos.
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