Sesau alerta sobre os cuidados para evitar a contaminação por leptospirose
Doença ocorre devido à exposição direta ou indireta à urina de animais infectados
De acordo com Bianca Suruagy, devido à quadra chuvosa, a bactéria leptospira se mistura à água acumulada e à lama, facilitando a contaminação
Marco Antônio - Ascom Sesau
Ruana Padilha - Ascom Sesau
Com a chegada do período chuvoso e, consequentemente, a possibilidade de enchentes e alagamentos, aumenta também a disseminação da bactéria Leptospira, presente na urina de animais, a exemplo dos ratos, e que provoca a Leptospirose. Diante deste cenário, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) alerta a população para adotar as medidas de prevenção, uma vez que a doença pode ocasionar danos renais e hepáticos, evoluindo até mesmo para morte.
Os principais sintomas da doença são febre alta, mal-estar, dores de cabeça constantes e intensas, dores no corpo, principalmente, na panturrilha, cansaço, calafrios, dores abdominais, náuseas, vômitos, diarreia e desidratação. Nos casos mais graves pode ocorrer amarelamento da pele e dos olhos, conforme a técnica do Programa Estadual de Vigilância e Controle das Zoonoses, Bianca Suruagy.
De acordo com ela, devido ao início da quadra chuvosa, a bactéria leptospira se mistura à água acumulada e à lama, facilitando a contaminação.
“A população deve evitar o contato com água e lama decorrente das chuvas, e os pais e responsáveis pelas crianças devem estar atentos, evitando que elas nadem ou brinquem nesses locais, possivelmente contaminados com a urina de animais, que representa a principal fonte de transmissão da doença”, pontuou.
Pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulho e esgoto também devem sempre usar botas e luvas de borracha para evitar o contato da pele com a água e lama contaminadas. Em ambiente domiciliar, é preciso tomar os cuidados básicos para evitar a presença de roedores, incluindo guardar alimentos em recipientes bem fechados, retirar sobras de alimentos, evitar o acúmulo de entulhos e lixos.
Bianca Suruagy alertou sobre a importância dos municípios notificarem os casos suspeitos. “Acompanhamos todos os casos notificados no Estado e, por isso, reforço a necessidade que os municípios estejam ainda mais atentos para essa notificação, pois normalmente na quadra chuvosa a tendência é aumentar, mesmo sabendo que a doença pode acontecer o ano inteiro, mas, durante o inverno, é mais propício que surjam casos”, finalizou.
Tratamento
O diagnóstico é realizado por meio de exames laboratoriais específicos. Ao identificar qualquer sintoma, é preciso procurar atendimento médico imediatamente. Para os casos leves, o atendimento é nas Unidade Básica de Saúde (UBS), gerenciadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs) ou nas Unidade de Pronto Atendimento (UPA) municipais e estaduais. Já nos casos graves, a hospitalização deve ser imediata, visando evitar complicações e diminuir a letalidade.
Em Alagoas, dois casos de leptospirose foram diagnosticados de janeiro até esta sexta-feira (26), enquanto que, no mesmo período do ano passado, foram confirmados 12 casos e dois óbitos. Já em todo o ano passado, foram diagnosticados 56 casos e oito óbitos por leptospirose, conforme dados da Gerência de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis da Sesau.
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