Sesau abre inscrição para II Seminário Estadual de Luta contra de Hanseníase
Ação é destinada aos técnicos municipais e estaduais dos 102 municípios alagoanos
Coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, enfermeira Itanielly Queiroz, salienta que a doença pode causar lesões irreversíveis
Carla Cleto / Ascom Sesau
Ruana Padilha / Ascom Sesau
Com o objetivo de promover um espaço de informações e reflexões sobre a hanseníase, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) está com inscrições abertas para o II Seminário Estadual de Luta Contra a Hanseníase, voltado para os técnicos municipais e estaduais de saúde dos 102 municípios alagoanos. A ação acontecerá no próximo dia 17 de janeiro, das 8h30 às 12h30, no Mega Auditório da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), no bairro Trapiche, em Maceió.
Para participar do Seminário Estadual de Hanseníase, os interessados devem realizar a inscrição por meio do formulário disponível no link https://docs.google.com/forms/d/1TID2TJ4jVkogFxdIeU877ATf4DZCVSW-8GU3otnKFMU/edit. O mês de janeiro é dedicado à conscientização sobre a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento em tempo oportuno da doença, que é milenar.
A hanseníase é caracterizada como uma doença crônica, infectocontagiosa, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, que atinge os nervos periféricos e a pele. Ela pode causar lesões irreversíveis, mas, tem cura, quando tratada adequadamente e em tempo oportuno, conforme salienta a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, enfermeira Itanielly Queiroz.
“Os sinais e sintomas da doença iniciam-se discretos, passando despercebidos pelos profissionais de saúde e pelos próprios pacientes. No caso de lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade ou comprometimento de nervos periféricos, ou com alterações sensitivas e motoras, é necessário procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima”, explicou a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase.
Para o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, o evento representa uma oportunidade para discutir questões relacionadas à prevenção, diagnóstico e tratamento dos pacientes com hanseníase. “A hanseníase é uma doença milenar, que infelizmente ainda está presente na nossa sociedade. Por isso, seminários como o que realizaremos em janeiro são tão importantes, pois levantam a discussão e esclarecimentos sobre o Panorama Epidemiológico da Hanseníase em nosso Estado”, disse o gestor.
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