01/06/2023 17:36 | Educação

Seduc inicia formação de mais de seis mil professores alfabetizadores em Alagoas

Iniciativa alcança docentes dos 1º e 2º anos dos 102 municípios


Aplicação de prova de fluência em leitura doi aplicada no dia 13 de abri

Thiago Ataíde / Ascom Seduc


Manuella Nobre / Ascom Seduc

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) iniciou nesta quinta-feira (1º) o processo de formação de mais de seis mil professores alfabetizadores das redes municipais e rede estadual. Uma ação do Programa Criança Alfabetizada  que visa garantir a alfabetização de crianças até os 7 anos de idade e fortalecer o Regime de Colaboração entre Estado e Municípios.


O encontro reuniu os formadores regionais e acontece após a apropriação dos dados relativos à avaliação de fluência aplicada com mais de 36 mil estudantes alagoanos no dia 13 de abril. De acordo com a coordenadora estadual do Criança Alfabetizada, Patrícia Torres, o processo formativo vai ocorrer de forma escalonada, com um cronograma já estabelecido em mais quatro encontros. O processo teve início com os formadores regionais, que, posteriormente, trabalharão com os articuladores municipais que vão multiplicar para os formadores das respectivas escolas, tudo custeado pelo Estado.


Além das formações, a Seduc também vai distribuir materiais didáticos específicos para professores e estudantes dos 2º anos do ensino fundamental das redes públicas estadual e municipal.


Grande Rede – O secretário-executivo do Desenvolvimento da Educação e Cooperação com os Municípios da Seduc, Daniel Marinho, diz que a parceria com os municípios é o caminho para alcançar o objetivo de imprimir um peso ainda maior na qualidade da alfabetização.


“As redes municipais são responsáveis por mais de 90% das matrículas dos anos iniciais do ensino fundamental e, para alcançarmos melhorias na alfabetização das crianças alagoanas, essa cooperação é essencial. E, dentro do Regime de Colaboração, o Programa Criança Alfabetizada é estratégico, porque visa organizar uma rede pedagógica de proteção a estes estudantes que precisam realmente ter os seus déficits de aprendizagem sanados, assim como ter seu o processo de aprendizagem corrigido”, aponta o secretário.