Saúde realiza IX Encontro do Fórum Perinatal da Rede Cegonha de Alagoas
Encontro discutiu a homotransparentalidade e as políticas públicas LGBTQIAPN+
O IX Fórum Perinatal de Alagoas aconteceu no Auditório Aqualtune do Palácio República dos Palmares, situado no Centro de Maceió
Nildo Lopes / Ascom Sesau
Ruana Padilha / Ascom Sesau
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), por meio da Rede Cegonha Estadual, realizou nesta sexta-feira (22) o IX Fórum Perinatal de Alagoas. O encontro, destinado aos profissionais e gestores de saúde envolvidos com o cuidado materno e infantil, aconteceu no palácio República dos Palmares, situado no Centro de Maceió.
O encontro ofertou um espaço de diálogo, colaborando com a criação do
conhecimento coletivo e com a educação em saúde sobre a homotransparentalidade e políticas públicas LGBTQIAPN+. Durante o
encontro, os participantes acompanharam palestras ministradas pelo psicólogo
Cauê Assis; o assessor técnico das políticas de equidade da Sesau, Marcos
Paulo; e a assessora técnica da Rede Cegonha, Bárbara Rose.
A assessora técnica da Rede Cegonha da Sesau, a fisioterapeuta Bárbara Rose, destacou a importância da capacitação para garantir um atendimento qualificado e humanizado a esse público. “Estamos hoje aqui a fim de sensibilizar os profissionais para um acolhimento e atendimento adequado à população LGBTQIAPN+ que passa pelo processo de gestação, com o intuito de que todos possam construir a sua família e possam ser recebidos de forma humanização nas unidades assistenciais”, enfatizou.
De acordo com o Manual de Comunicação
do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids),
homotransparentalidade é a família em cuja composição existe ao menos uma
pessoa que vivencie a orientação homossexual ou identidade de gênero trans. Ela
pode ser composta por somente uma pessoa ou por um casal, cisgênero ou
transgênero, com ou sem filhos, sejam eles biológicos ou adotados.
Beneficiada
Participante do treinamento, a enfermeira da Clínica da Família do Jacintinho, Renata Almeida, ressaltou que a capacitação trouxe subsídios para que possam implementar ações que qualifiquem, ainda mais, a assistência aos pacientes. “Estar presente neste momento é muito importante para nós, enquanto serviço, porque é imprescindível termos um fluxo de acolhimento adequado para os nossos pacientes homens trans que têm interesse em exercer a parentalidade. Então, esse momento faz a gente refletir que é necessário implementar políticas públicas que tenham a inclusão dessa diversidade de gênero”, frisou.
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