18/04/2024 11:28 | Saúde

Samu discute ações de segurança do paciente para melhorar atendimento à população

Ação ocorreu no auditório do Núcleo de Segurança do Paciente da Central Maceió


Evento teve como slogan “Socorrista seguro, paciente seguro”, e discutiu as ações para melhorar, ainda mais, os atendimentos aos alagoanos e turistas por meio do Samu

Arnaldo Santtos


Arnaldo Santtos

Com o slogan “Socorrista seguro, paciente seguro”, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) discutiu as ações do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), visando melhorar, ainda mais, os atendimentos aos alagoanos e turistas que recebem assistência pré-hospitalar móvel. O evento ocorreu no auditório do Núcleo de Educação Permanente (NEP) da Central do Maceió e contou com a participação de socorristas da capital e do interior do Estado.


"É preciso rever e realizar atualizações periódicas dos nossos conhecimentos, principalmente quando o assunto é segurança do paciente e, mais ainda, quando exercemos uma atividade de urgência e emergência, como fazem os socorristas diariamente. Por isso, a importância de se discutir, amplamente, o assunto", destacou a coordenadora-geral do Samu Maceió, Beatriz Santana.


Diversas normatizações e resoluções orientam os procedimentos dos atendimentos das urgências e emergências, quando o assunto é segurança do paciente nos serviços de saúde, como a RDC-Anvisa 36, expedida em 25 de julho de 2013, que orienta na elaboração de protocolos específicos, com base no que determina o Ministério da Saúde (MS), além de orientar sobre as notificações de eventos adversos associados à assistência ao paciente. A Portaria MS 1.377 orienta sobre a prática de higiene e das mãos em serviços de saúde, e também a Portaria 2.095 de 2013, que trata sobre os protocolos de prevenção de quedas, identificação de pacientes, segurança na prescrição e de uso e administração de medicamentos.



Para a coordenadora do Núcleo Segurança do Paciente do Samu, Dilma Teixeira, o papel do Samu nos processos de atendimento à população é fundamental, porque nos atendimentos de urgência e emergência, o tempo é vida e não dá para esperar. Por isso, segundo ela, não pode faltar nada em termos de medicamentos, oxigênio, além de higienização e cuidados com todos os EPIs [Equipamentos de Proteção Individual], bem como, das ambulâncias para que o atendimento seja eficiente.


"Também é necessário criar uma cultura de segurança no ambiente do trabalho que encoraja a identificação, a notificação e a resolução dos problemas relacionados à segurança. Isso porque, esses fatores promovem o aprendizado organizacional, além da responsabilização dos atos dos atendimentos para manutenção efetiva da segurança do paciente, o que beneficia e melhora a qualidade de vida, tanto dos pacientes como também dos socorristas", frisou Dilma Teixeira.


Análise

No final do evento houve uma análise e discussão de casos clínicos, nos quais o objetivo foi verificar os erros e acertos.  A medida foi adotada para servir de aprendizagem para que, nos atendimentos reais, os erros e riscos de incidentes possam ser minimizados ao máximo, tanto para o paciente como também para os profissionais.




Para a enfermeira Ruger Correia, o treinamento e discussão sobre segurança do paciente foi fundamental para os socorristas, porque serviu para alertar aos profissionais. "Isso porque, por meio desta ação, minimizamos os danos que um atendimento pode causar, tanto aos pacientes como também aos socorristas, quando não se tem uma cultura de segurança no atendimento", pontuou.