Samu capacita profissionais da Justiça Federal para salvar vidas
O treinamento é direcionado a assistência durante situações de risco no ambiente profissional, familiar e entre amigos
Laryssa Sátiro / Ascom Sesau
Neide Brandão / Ascom HGE
Incidentes corriqueiros como engasgos e crises convulsivas podem levar qualquer um a emergências e até ocasionar mortes, se não souber como agir. Pensando nisso, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) promoveu um curso de suporte básico à vida para profissionais da Justiça Federal em Maceió.
O curso, que foi oferecido pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP), foi composto por duas partes, sendo a primeira teórica e a segunda prática. Entre os temas abordados estão atendimento à parada cardíaca, manobras de desengasgo, primeiro atendimento a crises convulsivas e choque elétrico, queimaduras, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto.
O médico Jordiran Soares, responsável pela aplicabilidade do curso, destacou a importância de saber como agir em situações de emergência. "Quando se conhece as técnicas de primeiros socorros, as pessoas conseguem aplicá-las sem medo. E este curso vem para levar o participante a agir de forma eficaz, diante de situações de risco, tanto no ambiente profissional como no familiar e em uma roda entre amigos", especificou.
Na ocasião, os profissionais da Justiça tiveram a oportunidade de relatar casos vivenciados. Jackeline Miranda lembrou de algumas perdas de amigos por morte súbita ao praticar tênis e beach tennis. Ligada à esportes, a servidora relatou que o interesse pelo curso vem daí. "Se tem algo que eu possa fazer para auxiliar as pessoas próximas a mim, quero aprender e repassar este conhecimento", falou.
O técnico judiciário André Vital também destacou a importância pessoal do curso na sua vida. "Eu já salvei minha sogra que se engasgou em um momento familiar, graças a vídeos de manobras que vi na internet. Participar deste treinamento com o Samu me remete a atendimento preciso e eu como tenho duas crianças em casa, não poderia deixar passar esta oportunidade de aprendizados tão importantes", salientou.
A médica Bruna Wanderley, responsável pela Seção de Saúde da Justiça, destacou que as pessoas que circulam no órgão, profissionais e magistrados, merecem um ambiente minimamente seguro. "Já aconteceu fatalidades, acidentes, paradas cardiorrespiratórias, engasgos e ninguém está livre de passar por situações assim. Quanto mais capacitados as pessoas estiverem no ambiente, melhor será a promoção a saúde e menor o risco do paciente, maior a facilidade de tratamento e as chances de sobrevida", frisou.
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