Rede Acolhe da Seprev já atendeu mais de cinco mil dependentes de álcool em 2022
Com a chegada das festas de final de ano, a tendência é este número crescer, segundo especialistas
A ajuda profissional pode ser um fator decisivo para quem deseja vencer a dependência química
Vitor Beltrão / Ascom Seprev
Everton Dimoni / Ascom Seprev
Com a chegada do final de ano, as festas e confraternizações são momentos ideais para celebrar com amigos e familiares o ano que passou e brindar o novo ciclo que se inicia. Mas tanta diversão, muitas vezes, forma o clima perfeito para exagerar no consumo de bebidas alcoólicas.
Por ocasião do Dia do Alcoólico Recuperado, celebrado em 9 de dezembro, a Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev) alerta para os riscos do aumento do consumo abusivo de bebidas alcoólicas nas festas de final de ano e apresenta os riscos da dependência química para aqueles que, literalmente, exageram na dose.
Em Alagoas, a Rede Acolhe, programa para tratamento de dependentes químicos do Governo de Estado, já atendeu mais de 5 mil pessoas com problemas relacionados ao consumo abusivo de álcool, somente em 2022. O número assusta, mas acende o alerta para os perigos daquela dose a mais.
O álcool é uma droga lícita, socialmente aceita, de fácil acesso e a mais vendida no mundo. Contudo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência em bebidas alcoólicas é uma doença crônica, que traz para o dependente uma série de prejuízos à saúde física e mental, além de afetar gradualmente aspectos econômicos e sociais. É uma condição arriscada e progressiva, que geralmente chama a atenção apenas quando o caso já é crítico.
“É importante saber que não importa se você consome diariamente ou se você consome em épocas pontuais, como nas confraternizações de final de ano. O excesso do consumo é o fator prejudicial, pois o fígado não vai conseguir metabolizar essa substância em partículas que sejam não nocivas, e aí pode levar a uma toxicidade generalizada, e até ao óbito decorrente do coma alcoólico”, explica Raquel Lima, nutricionista da Seprev.
Outro fator preocupante é o potencial do álcool de levar o dependente químico ao consumo de outras drogas, principalmente quando o uso de bebidas alcoólicas é iniciado ainda na adolescência, como explica o psicólogo especialista em dependência química da Seprev, Junior Amaranto.
“Nós, que trabalhamos diariamente com dependência química, costumamos dizer que o álcool é a porta de entrada para outras drogas. Sempre se começa com o álcool. Nosso trabalho maior, principalmente o trabalho de prevenção nas escolas, é para mostrar para o adolescente a importância de não começar a beber”, afirmou.
Atendimento
A ajuda profissional pode ser um fator decisivo para quem deseja vencer a dependência química. O atendimento em uma das comunidades acolhedoras credenciadas ao Governo de Alagoas pode ser feito em um dos três Centros de Acolhimento, em Maceió, Arapiraca e Santana do Ipanema ou agendando uma visita das equipes técnicas pelo número 0800.280.9390.
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