Produção Inclusiva do Ronda ressignifica vida de mães
Artesanato virou rotina e deu protagonismo a mães e avós do bairro do Jacintinho, que passaram por momentos críticos na vida pessoal
Parte da produção vai para a Associação dos Pais e Amigos dos Leucêmicos de Alagoas (Apala) e outra parte é vendida em exposições
Marco Antônio/Agência Alagoas
Wellington Santos/ Agência Alagoas
Quem chega à sede do Ronda, no bairro do Poço, se defronta com uma espécie de minifábrica de artesanato, onde o ronco de máquinas Singers e o tear de agulhas anunciam um ambiente laboral. Lá, o visitante pode avistar ainda uma diversidade de peças como almofadas, retalhos, bolsas, cestas de pão, cestas de biscoitos, panos de prato, cortinas, peças de filé, artigos feitos com a palha de ouricuri, fibra de bananeira, madeira, barro, argila, ferro, couro, uma infinidade de produtos do rico artesanato alagoano que ganham formas nas mãos de 10 mulheres.
É nesse ambiente que funciona uma das ‘meninas dos olhos’ do Programa Ronda no Bairro: o Departamento de Inclusão Produtiva e que deu protagonismo a mães e avós do bairro do Jacintinho, que passaram por momentos críticos na vida pessoal. A ideia foi levada à direção por Sandra Souza, coordenadora e professora do projeto, que teve a sugestão acatada. Resultado: hoje o trabalho artesanal virou terapia e renda para as mães artesãs.
Sandra explica que parte da produção vai para a Associação dos Pais e Amigos dos Leucêmicos de Alagoas (Apala) e outra parte é vendida em exposições, onde elas conseguem ganhos que ajudam nas despesas de casa. Um exemplo de quem fez da produção e confecção do artesanato uma excelente terapia foi Isabel Tavares. Saída de uma forte depressão, foi no projeto Inclusão Produtiva que Isabel encontrou amigas, trabalho, renda e o sentido para continuar a tocar a vida. “Cheguei aqui faz três anos, e foram só coisas boas, porque me ajudou a sair de uma depressão e dos remédios controlados. Em verdade, encontrei um remédio muito melhor: a terapia do trabalho e uma renda a mais”, relata a artesã Isabel, que é mãe de quatro filhos e tem seis netos.
Luciene da Silva é outra mãe que tem uma história de vida difícil. Conheceu o trabalho do Ronda quando também estava em depressão, após perder dois filhos. “Minha filha tinha ido resolver problemas de documentação perto de onde funciona o projeto social para crianças no Jacintinho, onde moro, e contou sobre o curso de artesanato. Daí, eu me interessei e conheci a professora Sandra. Aqui, encontrei motivação para aprender a confeccionar artesanato”, conta Luciene, que tem entre as habilidades a produção de bolsas e bonecas. “Posso dizer que o Ronda salvou minha vida, porque tudo melhorou muito”, completou.
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