10/05/2023 19:24 | Segurança

Polícia Científica apresenta estrutura e serviços para grupo de pesquisa Gênero de Vitimologia

Progresso da Polícia Científica alagoana tem despertado interesse de entidades educacionais que solicitam visitas técnicas para conhecer o funcionamento do órgão


Ascom Polcal


Aarão José / Ascom Polcal

Nos últimos anos a Polícia Científica de Alagoas, órgão mais novo da segurança pública do Estado, vem ampliando e aprimorando as atividades desenvolvidas pelos Institutos que compõem sua estrutura. Esse salto na evolução dos serviços oferecidos, os avanços tecnológicos e os resultados dos trabalhos periciais têm ganhado destaque, chamando a atenção do sistema de persecução penal.


O progresso da Polícia Científica alagoana também tem despertado interesse de entidades educacionais que solicitam visitas técnicas para conhecer o funcionamento do órgão. Como a realizada na manhã de hoje (10), ao Instituto de Criminalística de Alagoas por um grupo de estudantes do curso de Direito da Universidade Mário Jucá - UMJ  que conheceu de perto a estrutura e os serviços oferecidos pelos peritos criminais.


As seis universitárias estavam acompanhadas da professora Livya Sales, especialista em Direito e Processo Penal que atua com crimes sexuais e que coordena o Grupo Gênero de Vitimologia, do qual elas fazem parte. A professora explicou que o grupo foi criado em 2019 para realizar ações, discussões, leituras e pesquisas sobre violência de gênero, o  aumento de casos e questões sobre a diversidade,  com foco principal na violência contra mulher.


“Essa parceria visa promover a educação em direitos humanos e educação em gênero. E é fundamental apresentar para essas meninas que trabalham com violência contra mulher, que existe em Alagoas um órgão que contribui efetivamente para que a justiça seja feita ”, afirmou a professora Livya Sales.


Durante a visita, as estudantes conheceram os laboratórios de Documentoscopia, de Balística, de Toxicologia e Química, e de Genética Forense. No setor de perícias de crimes de informática elas foram recebidas pelo perito criminal Ivan Excalibur que destacou para o grupo o papel do Instituto de Criminalística como órgão que atua para esclarecer crimes e não como acusador.


A perita Rosana Coutinho, chefe do Laboratório Forense, foi a responsável por viabilizar a visita. Ela que já foi aluna e participou do grupo de pesquisa da universidade falou da Importância de estreitar os laços com as universidades e com os alunos do curso de Direito para que eles saibam o que a perícia possui e que eles podem fazer uso das informações contidas nos laudos perícias.


“O laudo pericial não é só para a justiça, ele é para todas as partes envolvidas no processo, tanto defesa como  acusação.  Ao ter acesso às informações, essas partes podem questionar, e dirimir dúvidas, então nesse sentido é bem importante que alunos que serão  futuros advogados saibam que existe uma perícia oficial, que pode comprovar tecnicamente como ocorreu o crime e determinar autores no processo judicial”, explicou a perita.