Polícia Cidadã: reconhecimento nacional
Em 2003, o Centro de Gerenciamento recebeu o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, em Brasília

Marco Antonio
Wellington Santos
Um dos orgulhos na história dos 191 anos da PM foi a criação do Centro de Gerenciamento de Crises, Direitos Humanos e Polícia Comunitária da Polícia Militar de Alagoas que este ano completará 25 anos. Em 2003, o Centro de Gerenciamento recebeu o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, em Brasília, onde a unidade foi reconhecida como a Polícia Mais Cidadã do Brasil. À época, o evento contou com a presença do então presidente Lula, que este ano retornou ao cargo.
As atribuições do grupo estão na competência de fazer cumprir de mandados judiciais, reintegração de posses, mediações de conflitos, desbloqueios de vias públicas, entre outras atribuições. Diariamente, estão escaladas equipes de serviço, uma responsável por atender ocorrências no interior e, outra, na Capital. A população pode acionar a equipe de negociadores por meio do numero de emergência 190.
O Gerenciamento de Crises foi criado no dia 25 de abril de 1997, inicialmente com o nome Comissão Central de Direitos Humanos, em virtude do massacre que houve em Eldorado dos Carajás em 17 de abril de 1996 no Estado do Pará, onde 19 trabalhadores sem-terra foram mortos durante a ação da Polícia Militar daquele estado.
À época a PM estava preocupada com o que a aconteceu no Pará, e tendo em vista que em Alagoas já ocorriam várias ocupações de terras, resolveu autorizar a criação da Comissão Central de Direitos Humanos que posteriormente se denominou Centro de Gerenciamento de Crises, Direitos Humanos e Polícia Comunitária (CGCDHPC) da Polícia Militar de Alagoas.
Durante toda a atuação do grupo, as ocorrências têm sido solucionadas de maneira pacífica e a equipe de negociadores tem preservado vidas e aplicado a lei. Ao contrário do que aconteceu no Estado do Pará, o Estado de Alagoas tem um setor especializado na PMAL para cuidar de várias temáticas sociais, evitando que haja confronto, que se tenham pessoas mortas e também militares processados, e afirmando que o diálogo ainda é a melhor ferramenta para resolução de ocorrências e possíveis conflitos.
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