PGE/AL integra Fórum de Equidade e Diversidade
Movimento das Procuradorias de Estado traçará diagnóstico e vai propor ações inclusivas
Procuradora afirma que diagnóstico trará mais acolhimento e respeito ás pluralidade
Iara Malta / Ascom PGE
Iara Malta e Maíra Malta (assessoria APE)
A Procuradoria-Geral do Estado de Alagoas (PGE) integra o mais novo Fórum Permanente de Equidade e Diversidade, criado no âmbito das Procuradorias Estaduais. A iniciativa fará um estudo e acompanhamento do perfil das procuradoras e procuradores e das servidoras e servidores dessas instituições, a fim de garantir melhor acolhimento.
Na PGE de Alagoas, a coordenação das primeiras ações do Fórum será conduzida pela procuradora Rosana Cólen Moreno. “Estamos vivendo um momento plural, e políticas inclusivas são necessárias para tornarmos nossas instituições exemplos de humanização e respeito à pluralidade. Para isso, contamos com o apoio irrestrito da procuradora-geral Samya Suruagy, para o trabalho do Fórum”, disse a procuradora.
Diagnóstico
Rosana Cólen explicou que no mês de junho será aplicado um questionário destinado a todas as procuradoras, procuradores, servidoras e servidores. Essa será uma etapa importante para a construção do diagnóstico sobre a população LGBTQIA+, raça e outras questões sensíveis, tais como atenção à pessoa com deficiência e maternidade.
“Aqui, em Alagoas, é importante inserirmos o levantamento sobre nossa população indígena e quilombola. Essa é a origem da formação social alagoana e que não pode ser esquecida”, pontuou a procuradora. Rosana salientou que as declarações desses formulários serão mantidas sob sigilo e apenas utilizadas para embasamento das políticas de inclusão e equidade.
Para a procuradora Lenita Leite Pinho, da PGE de São Paulo, coordenadora do Fórum, o projeto terá um grande impacto no alcance da equidade nas PGEs. “Ele permitirá a troca de experiências entre as diversas PGEs, o que, por si só, torna o projeto enriquecedor e facilitará a identificação do que já está dando certo e pode ser replicado em outros estados”.
Lenita Leite destacou ainda que o diagnóstico interno é um passo primordial para o avanço do Fórum. “Só vamos caminhar rumo à efetiva equidade quando pudermos identificar as reais condições de gênero e raça dentro das nossas procuradorias”, afirmou.
O presidente da Associação dos Procuradores do Estado de Alagoas (APE), Marcos Savall, reforçou a importância de se ter um olhar atento ao Fórum de Equidade e Diversidade. “Ao conhecermos a pluralidade da nossa categoria trabalharemos por uma associação mais humana e efetiva, propondo ações inclusivas na defesa dos interesses e direitos coletivos e individuais das associadas e associados”, disse.
Diante de um governo que é espelho das transformações, tornando-se o primeiro estado a alcançar paridade de gênero no primeiro escalão, com mais da metade das secretarias ocupadas por mulheres, fez-se necessária a adesão ao Fórum nacional por parte da PGE/AL, e o resultado desse diagnóstico representará um grande potencial para superar as desigualdades e estabelecer o equilíbrio em todo o âmbito da Procuradoria.
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