Médicos e enfermeiros de 56 municípios alagoanos são capacitados sobre pé diabético
Treinamento visa orientar profissionais de saúde sobre diagnóstico precoce da doença
Supervisora de Condições Específicas da Sesau, Gláucia Torres, exalta a importância da capacitação para evitar agravamento aos pacientes diabéticos
Olival Santos / Ascom Sesau
Ruana Padilha / Ascom Sesau
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realizou, nesta quinta-feira (26), uma capacitação sobre a identificação precoce de pacientes com o pé diabético para médicos e enfermeiros que atuam na Atenção Básica dos 56 municípios da I Macrorregião de Alagoas. O evento aconteceu no auditório do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed/AL), no bairro Trapiche, em Maceió.
O pé diabético é uma complicação que pode surgir nos pés de pessoas com diabetes não controlado, causando ferimentos, infecções ou problemas de circulação. Durante o treinamento, os participantes contaram com palestras ministradas pelos médicos Adalberto Cavalcante e José Luna. Além disso, o curso contou com orientações da Gerência de Atenção Primária (GAP), no sentido de assegurar que os profissionais da Atenção Primária preencham corretamente as fichas de notificação com as informações sobre o diagnóstico do pé diabético.
O médico José Luna abordou o Panorama de Amputação do Pé Diabético no estado e as formas de prevenção e identificação precoce do problema a nível municipal. “Abordamos o que podemos fazer a nível municipal para prevenir as complicações que são tão frequentes na população diabética. As palestras buscam orientar como prevenir os casos e, assim, termos uma diminuição nos índices de amputação no Estado. E para atingirmos este objetivo, precisamos que todos os municípios estejam empenhados nesse processo de prevenção do pé diabético”, enfatizou.
A supervisora de Condições Específicas da Sesau, a assistente social Gláucia Torres, exalta a importância da capacitação para evitar agravamento aos pacientes diabéticos. “O intuito é capacitar o maior número de profissionais para que melhorem, ainda mais, a assistência no atendimento aos pacientes com diabetes, assegurando que eles não cheguem na rede hospitalar já em situação grave e com necessidade de amputação. A perda do membro do paciente acarreta muitos problemas, tanto em questões sociais e psicológicas quanto físicas”, destacou.
Já o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo
Pontes de Miranda, destacou que, através do evento, os profissionais de saúde
de Alagoas estão mais capacitados para reconhecer e tratar essa patologia que
atinge muitos pacientes com diabetes. “O curso sem dúvidas é muito importe para
nossos profissionais de saúde. Deste modo, eles estão cada vez mais
aperfeiçoando as técnicas para tratar a doença, oferecendo um atendimento
qualificado para a população”, disse o gestor.
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