IML de Maceió volta a sepultar corpos não reclamados em cemitérios da capital
No total, 10 cadáveres foram sepultados, após a conclusão da primeira etapa da construção de uma área para sepultamento vertical no tradicional cemitério da capital
Corpos que estavam esquecidos no IML voltam a ser sepultados em cemitério da capital
Ascom Polícia Científica
Aarão José / Polícia Científica
A Polícia Científica de Alagoas, por meio do Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima, retomou, nesta quinta-feira (9), os sepultamentos dos corpos não reclamados em Maceió. Os procedimentos estavam suspensos na capital, à espera da construção de gavetas no Cemitério Municipal de São José, no bairro do Trapiche da Barra.
A equipe do órgão realizou a inumação de 10 cadáveres, após a conclusão da primeira etapa da construção de uma área para sepultamento vertical no tradicional cemitério da capital. De acordo com Chrystiano Lyra, coordenador geral de Gestão de Serviços Funerários da Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes) da Prefeitura de Maceió, serão construídas 100 gavetas no local.
Segundo o técnico forense que coordenou os trabalhos, nesse primeiro dia de retomada das inumações em Maceió, todos os corpos sepultados foram recolhidos na área distrital da capital. Após exames de necropsia, eles tiveram materiais biológicos recolhidos para posterior exame de identificação, através de DNA, e foram catalogados para a realização do sepultamento.
Esses corpos faziam parte de um grupo de 150 cadáveres não reclamados, em sua maioria não identificados e alguns identificados, cuja família não compareceu ao IML para fazer a liberação para sepultamento. Esses cadáveres estavam superlotando as duas câmaras frias do órgão, sendo uma com capacidade para 72 cadáveres e outra para 16 corpos em estado de putrefação.
“Desse total de corpos, 69 tinham sido recolhidos em Maceió e, por isso, serão sepultados aqui na capital. Além das vagas disponibilizadas, a administração do cemitério ainda disponibilizou a equipe de coveiros para ajudar nas inumações”, explicou o técnico forense.
O chefe do IML de Maceió, perito médico legista Diogo Nilo, explicou que o problema de superlotação foi apresentado ao Ministério Público de Alagoas e à Secretaria de Segurança Pública de Alagoas, que acionaram os municípios para a realização das inumações. O órgão também foi responsável por apresentar a principal alternativa para resolver definitivamente essa situação.
“Provocamos o MP e a SSP, sugerindo que em situações como essa, quando o cadáver não for reclamado, seja sepultado no município de origem de seu recolhimento. Não é justo um único município receber toda a demanda de outros 53 municípios que integram a área de cobertura do IML de Maceió”, afirmou Diogo Nilo.
Com a construção das gavetas no cemitério São José, o IML montou um cronograma para sepultar 10 corpos por semana, até conseguir zerar esse montante. Além dos 10 corpos inumados em Maceió, o IML já realizou 15 sepultamentos em Rio Largo, 7 em Maragogi, 2 em Satuba, 2 no Pilar, 2 em Satuba, 4 em Jacuípe e 6 em União dos Palmares.
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