Hemoal traz a Alagoas médico da Unicamp para realizar Workshop sobre Hemovigilância
Evento ocorreu no auditório do órgão, em Maceió, e foi destinado aos técnicos da Hemorrede Estadual
Workshop sobre Hemovigilância promovido pelo Hemoal foi ministrado pelo consultor técnico do MS e da Unicamp, médico Marcelo Addas
Ascom Hemoal
Josenildo Törres
Com o objetivo de qualificar o
processo transfusional, o Hemocentro de Alagoas (Hemoal) promoveu um Workshop
sobre Hemovigilância, voltado para os técnicos que atuam na Hemorrede Estadual.
O evento ocorreu no auditório do órgão, em Maceió, e foi ministrado pelo consultor
técnico do Ministério da Saúde (MS) e da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp), Marcelo Addas.
Por meio de uma aula dialogada, o especialista, que é doutor em Clínica Médica, destacou os principais pontos do processo de hemovigilância. Em linhas gerais, ele consiste em um sistema de avaliação e alerta, sobre os efeitos indesejáveis da utilização de hemocomponentes nos pacientes, visando prevenir e evitar que eles se repitam.
Durante sua explanação, Marcelo Addas ressaltou que todos os serviços de hemoterapia devem implantar e implementar ações de hemovigilância, sempre de forma integrada ao processo do ciclo de sangue. Para isso, segundo o especialista, é necessário que o controle das ações ocorra de forma informatizada, monitorando desde a distribuição até a utilização da bolsa de sangue.
"Quando isso ocorre é possível detectar reações transfusionais adversas e investigar porque elas ocorreram no uso terapêutico de sangue e hemocomponentes. Entretanto, o processo de hemovigilância só é efetivo quando ocorre a notificação de um efeito adverso por meio do serviço de saúde onde ele ocorreu, o que irá possibilitar a prevenção e a ocorrência ou recorrência desses eventos adversos, sendo fundamental que os médicos responsáveis pela transfusão participem ativamente do processo de notificação", salientar Marcelo Addas.
Como notificar? O consultor técnico do MS e da Unicamp, destacou que a notificação do evento adverso no uso terapêutico do sangue e hemocomponentes, deve ser feita por profissionais de saúde que atuam na unidade onde ele ocorreu. Para isso, a notificação deve ser efetivada no Sistema Notivisa, destinado ao registro de problemas relacionados ao uso de tecnologias e de processos assistenciais.
"É importante destacar que o aspecto mais relevante do processo de hemovigilância é a garantia da rastreabilidade de um hemocomponente. Isso representa que será identificado o paciente que recebeu a transfusão, qual tipo de hemocomponente foi recebido, de onde ele partiu e como se deu o processo de captação e processamento, até a hora da transfusão", salientou Marcelo Addas.
Relevância
Para a diretora do Hemoal, Verônica Guedes, o evento representou uma oportunidade para que os técnicos da Hemorrede Estadual pudessem constatar a relevância da hemovigilância, visando garantir a qualidade do sangue captado, processado e transfundido. Isso porque, segundo a gestora, todo o ciclo do sangue deve seguir as normatizações exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para assegurar a qualidade do processo transfusional.
“Assim como os demais hemocentros brasileiros, o Hemoal atua conforme as normas estabelecidas pela Coordenação Nacional da Política do Sangue. Uma destas normas é a implantação do processo de hemovigilância, porque um órgão que atua no processo de captação, processamento e transfusão de sangue deve seguir as diretrizes da Anvisa para evitar eventos adversos e, caso eles ocorram, é necessária a identificação, notificação e atuação enérgica para que não voltem a se repetir, resguardando a integridade e bem-estar dos pacientes que necessitam de transfusões sanguíneas", ressaltou Verônica Guedes.
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