Hemoal capacita 80 enfermeiros de unidades hospitalares para garantir segurança do ato transfusional
Evento foi realizado no auditório do Hemocentro, em Maceió
Capacitação sobre segurança do ato transfusional ocorreu na sede do Hemoal
Carla Cleto
Josenildo Törres
Garantir a segurança do ato
transfusional para os pacientes internados nas unidades hospitalares alagoanas.
Com este propósito o Hemocentro de Alagoas (Hemoal) capacitou 80 profissionais
de enfermagem na terça-feira (14), durante treinamento realizado na sede do
órgão, no bairro Cidade Universitária, em Maceió.
Organizado pela Assessoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas do Hemoal, a capacitação foi ministrada pela médica hematologista Verônica Guedes e pelas enfermeiras Adriane Beltrão e Maria Lúcia Brito. Durante todo o dia, as especialistas em hemoterapia discorreram sobre as etapas que integram o ato transfusional, tornando os profissionais capacitados aptos a atuarem na assistência aos pacientes, bem como, a serem agentes multiplicadores nos hospitais em que atuam.
Além de apresentar a história da transfusão sanguínea e seus aspectos legais, bem como, as etapas do processo de transfusão, o treinamento focou na qualificação do ato transfusional. Para isso, segundo a médica Verônica Guedes, foram esclarecidos pontos como as informações que devem estar contidas no documento de solicitação de transfusão e como deve ser realizado o transporte das amostras de sangue.
"Também apresentamos aos profissionais de enfermagem, as principais reações transfusionais que podem ocorrer no paciente e como identificá-las. Mostramos ainda como elas devem ser notificadas no processo de hemovigilância, bem como devem ser tratadas", salientou a médica Verônica Guedes.
Ela destacou, durante explanação aos profissionais de enfermagem, que o ato transfusional deve ser seguro, visando garantir que o paciente receba as transfusões sanguíneas necessárias ao seu restabelecimento. Verônica Guedes frisou, contudo, que a qualidade do processo é fundamental, pois pode impactar no resultado final, ou seja, na recuperação da pessoa que está em tratamento médico.
"Não basta apenas assegurar o sangue em quantidade necessária para o paciente. Temos também que garantir que ele tenha qualidade e que o processo de transfusão atenda às especificações da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], sob pena de colocarmos em risco o ato transfusional e, consequentemente, a saúde do paciente que está em tratamento”, pontuou Verônica Guedes.
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