22/05/2023 18:05 | SaúdeEducação

Educação em Saúde: Em escola, Samu conscientiza crianças sobre males dos trotes

Iniciativa ocorreu na Escola Municipal Henrique Equelman, no Jacintinho, com a participação de acadêmicos da Ufal e do Cesmac, que ensinaram, também, noções de primeiros socorros


Samu nas Escolas ensina aos estudantes noções de primeiros socorros

Arnaldo Santtos / Ascom Sesau


Arnaldo Santtos /Ascom Samu

Mais alunos e mais uma escola foram contemplados na última sexta-feira (19), com o Projeto Samu nas Escolas. Uma equipe de profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Alagoas, acompanhados de acadêmicos de Medicina, Enfermagem e Serviço Social, esteve na Escola Municipal Dr. Henrique Equelman, no bairro Jacintinho, em Maceió, para conscientizar alunos de 6 a 13 anos de idade sobre trotes e também noções básicas de primeiros socorros.

 

O Projeto Samu nas Escolas faz parte de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a Central do Samu Maceió e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal). As aulas são ministradas por acadêmicos de Medicina, Enfermagem e Serviço Social da Ufal e do Centro Universitário Cesmac, e coordenadas pelos profissionais do Samu.

 

Para o coordenador do Samu Maceió, médico Jhonat Silva, o projeto nas escolas é uma iniciativa bem sucedida, que tem fomentado dois pilares importantes: Além da capacitação dos estudantes dos níveis Fundamental e Médio sobre noções de primeiros socorros, o projeto tem atuado também para reduzir os trotes, tento a a conscientização como um dos focos da iniciativa.

 

"O Samu nas Escolas tem contribuído, efetivamente, para reduzir o índice de trotes entre crianças e adolescentes. Isso gera um ganho significativo para agilizar os serviços prestados à população", destacou Jhonat Silva.

 

Destaque nas aulas, a aluna Melissa Sofia da Silva Guedes, de 10 anos, revelou o desejo de ser médica quando crescer. "Aprendi o que fazer quando alguém desmaia, sobre como desengasgar um bebê e como proceder quando alguém quebra uma perna ou um braço. Também entendi porque não se deve fazer trote", salientou.

 

Para a coordenadora-geral da Escola Henrique Equelman, Cristiana Marinho de Oliveira Vasconcelos, essas aulas práticas fazem uma diferença enorme na vida dos alunos. Isso porque, segundo ela, os estudantes aprendem a teoria e, logo em seguida, praticam o que aprenderam. "Essas aulas vão marcar a vida deles, como foi o caso da aluna Melissa Sofia da Silva Guedes, que externou o desejo de seguir a carreira médica e ficou motivada com os conteúdos trabalhados pelo Samu nas Escolas", enfatizou.

 

Depois das aulas teóricas e práticas, todos os alunos conheceram a ambulância do Samu, interagindo com o condutor socorrista. 'A garotada fica bastante empolgada ao conhecer o interior da ambulância e como ele funciona', pontuou o condutor socorrista do Samu, Ricardo Lima de Souza.