A alfabetização é uma etapa decisiva na trajetória de qualquer estudante, permitindo-o comunicar-se com autonomia, bem como adquirir novas habilidades e conhecimentos. Nesse sentido, avaliar o nível de aprendizado dessas crianças é fundamental. Por isso é que, em Alagoas, 36.849 alunos da rede pública, distribuídos entre 1.298 escolas estaduais e municipais, participam, até esta sexta-feira (14), da denominada Avaliação de Fluência - criada para medir a capacidade de estudantes do 2º ano do ensino fundamental.

A ação faz parte do Programa de Alfabetização em Regime de Colaboração (PARC), mais conhecido como Criança Alfabetizada, um dos eixos do Programa Escola 10. É a partir dos resultados alcançados nesta prova que as redes de ensino elaboram estratégias pedagógicas para sanar as eventuais dificuldades de aprendizagem.

A aplicação dos testes é oral, e as respostas são gravadas em um aplicativo. “Depois de processados os resultados, os estudantes são agrupados em 3 níveis: pré-leitor, leitor iniciante e leitor fluente. Isso permite construir planos de intervenção mais próximos da realidade dos estudantes, o que pode corroborar com uma aprendizagem mais efetiva”, explica a gerente especial de Gestão do Sistema de Avaliação Educacional, Ivandelma Gabriel.

Nesta quinta-feira (13), técnicos da Seduc e da Associação Bem Comum - entidade parceira do órgão na execução do programa - estiveram na Escola Estadual Maria Rosália Ambrozzio, localizada no Cepa, em Maceió, acompanhando a aplicação da avaliação. Tudo para garantir que as crianças alagoanas estejam lendo e escrevendo na idade certa.

Ainda segundo a gerente, até o final deste ano, serão aplicadas mais duas etapas da avaliação: uma em julho, e outra em novembro.