O dia 21 do terceiro mês do ano é dedicado, em todo o mundo, a falar sobre a síndrome de Down e a celebrar a vida das pessoas com T21. A data faz alusão à triplicação (trissomia) do cromossomo 21 nas células, que é a causa da condição genética, e tem o objetivo incluir esses indivíduos na sociedade por meio da disseminação de informação.

Síndrome de Down não é doença. Como já dito, trata-se de uma condição genética. E, apesar de terem características comuns entre si, como flacidez muscular, olhos amendoados, baixa estatura e deficiência intelectual, os indivíduos com T21 não são todos iguais – assim como não são iguais as pessoas sem deficiência.

Tatiana de França é terapeuta ocupacional e mãe do Davi, um menino de 12 anos. Ela diz que ser mãe de uma pessoa com síndrome de Down é desafiador e maravilhoso. “Meu filho me faz enxergar o mundo e as pessoas de uma maneira diferente. É o amor que ele emana, o sorriso dele para mim que me dão forças para continuar lutando por inclusão. Porque eles são capazes. Tudo que eles precisam é oportunidade”, afirma.

A secretária da Cidadania e da Pessoa com Deficiência, Aline Rodrigues, destaca a importância da data festiva. “É admirável a forma com a qual as pessoas com T21 e suas famílias e amigos vivenciam o dia 21 de março. Para eles não se trata, unicamente, de um dia de luta por direitos. É um dia de festejar a existência de quem tem síndrome de Down. Isso é muito bonito e significativo”, pontuou.

A gestora garante, ainda, que a secretaria funcionará para garantir que as pessoas com T21 tenham acesso a políticas públicas que lhes deem qualidade de vida e oportunidades de estudo e de trabalho. “É papel do poder público e nós estamos empenhados em fazer de Alagoas um estado inclusivo”.