05/10/2023 14:49 | Inclusão Social

Dependentes químicos recuperados pela Rede Acolhe são capacitados para o mercado de trabalho

Qualificação profissional tem contribuído para a prevenção à reincidência


Cursos profissionalizantes são oferecidos pela Seprev, por meio de contrato com o Senai e o Senac

Vitor Beltrão / Ascom Seprev


Everton Dimoni / Ascom Seprev

O Governo de Alagoas segue promovendo a qualificação profissional de dependentes químicos que concluíram o tratamento oferecido pela Rede Acolhe. Na quinta-feira (5), mais uma turma formada por ex-acolhidos finalizou as aulas práticas do curso de Instalação e Manutenção de Ar-Condicionado Split e, nos próximos dias, receberá um certificado de reconhecimento nacional para ingressar no mercado de trabalho.



 

Os cursos profissionalizantes são oferecidos pela Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), por meio de contrato com o Senai e o Senac. As especialidades são escolhidas estrategicamente para que o beneficiado possa ingressar no mercado formal, com carteira assinada e direitos trabalhistas garantidos, ou abrir o próprio negócio como microempreendedor.

 

O ex-acolhido José Valdemar, de 37 anos, conta que superou a dependência química com o apoio da Rede Acolhe e que vê na qualificação profissional uma oportunidade de dar a volta por cima. “Aprender uma nova profissão e estar capacitado para o mercado de trabalho é uma porta aberta para uma vida com mais dignidade. Só tenho a agradecer aos responsáveis por esta chance”, comenta Valdemar.

 

Lideilma Alves, superintendente de Políticas sobre Drogas da Seprev, explica que a profissionalização é um instrumento valioso na prevenção à reincidência desse público no uso de substâncias químicas. Ela diz ainda que os contratos firmados em 2023 permitirão a oferta de mais duas mil vagas para capacitações nas áreas industrial e comercial, que contemplarão, além dos dependentes químicos, adolescentes e jovens do Sistema Socioeducativo de Alagoas.



 

“Com esse olhar social do Governo do Estado, essas pessoas conseguem resgatar a autonomia e a empregabilidade, o que é fundamental para impedir recaídas no uso de drogas. Dessa forma, eles conseguem transformar as suas vidas e de seus familiares, além de causar um impacto social muito positivo para a realidade como um todo”, ressalta Lideilma Alves.