O investimento em atividades educacionais nos presídios garantiu a Alagoas um verdadeiro avanço no ranking avaliado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Da vigésima-quinta colocação para a décima-terceira, um salto importante, fruto das ações implementadas pela Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e seus parceiros.

Alagoas saiu da 25ª colocação para a 13ª no ranking da educação prisional do Brasil. A evolução desses números é retratada no levantamento do Depen que aponta que 57,47% dos internos estão envolvidos em alguma atividade educacional, seja matriculado nos cursos regulares de educação fundamental ou ensino superior, cursos de qualificação ou projetos de leitura no cárcere.

Em Alagoas, mais de 3,1 mil apenados participam de atividades educativas, segundo levantamento do Depen relativo ao primeiro semestre. Desse total, 1,8 mil estão envolvidos em atividades educacionais complementares como Exames Nacionais (Enem PPL e Encceja PPL), Concurso de Redação da DPU, Olimpíadas de Matemática, videoteca, atividades de lazer e cultura.

Segundo Cinthya Moreno, policial penal e gerente de Educação, Produção e Laborterapia da Seris, o levantamento do Depen contabiliza as atividades educacionais desenvolvidas no sistema prisional, de esporte, de lazer, cultura, Enem, Encceja (Exame Nacional para Competências de Jovens e Adultos) e Lêberdade.

"Os parâmetros são feitos em todo o país e nós avançamos nesse primeiro semestre. Estávamos na penúltima ou antepenúltima colocação e, de acordo com a última contagem que foi feita, fomos para a décima-terceira. Então, a gente avançou demais nas atividades educacionais. Para a gente isso é maravilhoso, pelo investimento que a gente fez, pelas pessoas que somam junto com a gente, os professores, os coordenadores, os instrutores, os parceiros", comemora.