Defesa Civil de Alagoas orienta Prefeitura de Maceió a decretar Emergência por causa da chuva
Procedimento é condição indispensável para que as vítimas sejam contempladas com recursos do Governo Federal destinados à assistência humanitária
Chuvas provocaram inundações em vários bairros de Maceió
Carla Cleto / Ascom Sesau
Marcelo Alves e Fátima Almeida / Agência Alagoas
Maceió tem 1511 pessoas desabrigadas e 116 desalojadas, num
total de 1627 pessoas atingidas pelas chuvas deste mês de julho, segundo o
último boletim emitido pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, na manhã
desta quinta-feira (13). No entanto, o município ainda não decretou Situação de
Emergência, condição indispensável para se habilitar ao recebimento de recursos
federais de assistência às vítimas.
Diante dos números de vítimas afetadas pelas chuvas, o coordenador da Defesa Civil de Alagoas, tenente-coronel Moisés Melo, voltou a chamar a atenção da Prefeitura de Maceió para a necessidade de reconhecer a gravidade dos danos causados pelas chuvas na capital alagoana. “O município que não solicitar o reconhecimento, assume a responsabilidade por toda a assistência à população afetada pelo desastre”, alertou o coronel Moisés, em vídeo publicado nesta quinta-feira (13).
Segundo o coronel Moisés, todos os municípios com Situação de Emergência decretada e reconhecida pelo Governo Federal, estão sendo atendidos com o envio de recursos vinculados ao desastre, conforme Portaria Federal de número 260, de 2 de fevereiro de 2022.
“É preciso que a Prefeitura de Maceió envie o documento para o reconhecimento federal da Situação de Emergência, pois o mesmo é condicionante para que sejam remetidos à capital os recursos referentes à assistência humanitária, para a entrega de cestas básicas, kit limpeza, kit dormitório, colchões, água mineral, neste momento”, ressaltou.
Dos 32 municípios que tiveram a situação de anormalidade decretada pelo Governo de Alagoas, sete já estão com a Situação de Emergência reconhecida pelo Governo Federal. Em todo o estado, mais de 23 mil pessoas tiveram que deixar suas casas. Deste total, 2.756 são desabrigadas (perderam as moradias definitivamente), e 19.273, estão desalojadas (precisaram deixar temporariamente as residências por segurança, mas poderão retornar).
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