03/03/2023 19:17 | Saúde

ATENÇÃO

Comunicação Humanizada tem beneficiado pacientes e familiares do HGE

Equipe transmite boletins médicos sobre os pacientes internados na RPA e nas áreas Vermelhas (clínica e trauma) e Amarela


Aarão Góes, filho do paciente Adelson, recebe informações periódicas sobre o internamento de seu pai no HGE

Thallysson Alves / Ascom HGE


Thallysson Alves / Ascom Sesau

A Comunicação Humanizada, programa que leva, presencialmente ou por meio do telefone, os boletins médicos aos familiares dos pacientes internados no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, tem se caracterizado como mais uma iniciativa bem sucedida de humanização da saúde. A ideia surgiu há mais de um ano, durante o ápice da Pandemia da Covid-19, e tem sido fundamental para pacientes e seus familiares, como afirmam os próprios beneficiários, como o chefe de cozinha Aarão Góes Neto, de 37 anos, que visita o seu pai internado no maior hospital público de Alagoas, após o expediente de trabalho.

 

Aarão é filho único, trabalha no restaurante de um hotel; é casado, tem três filhos e cuida de sua mãe idosa. A rotina pode ser frenética, repleta de compromissos que inviabilizam a permanência física no hospital, mas, o seu coração não se distancia do seu grande herói. Assim sendo, além de custear cuidadores, ele afirma que o suporte da Comunicação Humanizada tem sido fundamental para toda a família.

 

“Desde a admissão, no dia 11 de janeiro, quando esteve nas áreas Vermelha e Amarela, setores cujo acesso é mais restrito, sempre recebi informações sobre o meu pai. Os profissionais sempre me passaram atenção, confiança, realismo e respeito. Eu me senti muito acolhido, mesmo sabendo a gravidade do estado de saúde do meu pai. Hoje ele está em enfermaria, recebendo os cuidados com dignidade”, disse Aarão, filho de Adelson de Jesus, de 84 anos.

 

A Comunicação Humanizada é uma alternativa encontrada pelo HGE para transmitir boletins médicos, presencialmente ou por chamada telefônica, aos responsáveis pelos pacientes internados na Recuperação Pós-Anestésica (RPA) e nas Áreas Vermelhas e Amarela. Hoje, a equipe é composta por três médicos e três assistentes sociais exclusivos.

 

“Temos muita satisfação quando escutamos das pessoas que o nosso trabalho tem sido benéfico em suas vidas. O período de internação é tenso, cheio de incertezas, dores, angústias; mas é nosso dever tentar amenizar todo esse efeito e é nossa obrigação que exista comunicação entre as partes, pacientes e seus entes queridos. Esse retorno também é importante para nós e serve de combustível para fazermos mais e melhor, sempre com foco na humanização”, salienta a assistente social Thaysa Fernandes.