15/02/2023 10:47 | Direitos Humanos

ASSISTÊNCIA RELIGIOSA

Banda do Núcleo Ressocializador se apresenta na Assembleia de Deus

Polícia penal fez a escolta e segurança do local; participação foi autorizada por juiz da 16ª VEP


Reeducandos integrantes da banda do Núcleo Ressocializador da Capital participaram do culto de doutrina na instituição como atração musical

Ascom Seris


Mayara Wasty /Ascom Seris

A assistência religiosa é um direito garantido pela Lei de Execuções Penais (LEP) a todos os reeducandos. Neste sentido, a Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) têm parcerias com diversas instituições que realizam este tipo de trabalho dentro do sistema prisional com os custodiados e seus familiares.

 

Na terça-feira (14), um feito especial foi realizado na Igreja Assembleia de Deus do bairro do Farol. Os reeducandos integrantes da banda do Núcleo Ressocializador da Capital (NRC) participaram do culto de doutrina na instituição como atração musical.



 

A banda, que ensaia dentro da unidade prisional sob as orientações do policial penal Tony Câmara, apresentou-se para os cristãos e emocionou os presentes. Para a chefe da unidade prisional NRC, policial penal Larissa Vital, esse trabalho auxilia no processo de ressocialização.

 

“O trabalho de assistência religiosa é um dos pilares no processo de ressocialização, por isso é muito importante termos essas parcerias para ofertar a diversidade de cultos. A Igreja Assembleia de Deus realiza um trabalho de assistência religiosa bastante presente no Núcleo. Eles entraram em contato com o juiz da 16ª VEP, que autorizou a participação deles neste evento”, disse Vital.

 

Para garantir a segurança, o Grupamento de Escolta, Remoção e Intervenção Tática (Gerit), os policiais penais da unidade e a equipe de coordenação deram o suporte para o deslocamento e participação da cerimônia.



 

“Nossos policiais penais estão em preparados para esse tipo de trabalho, garantindo a segurança da população e a participação dos reeducandos nos eventos de cunho religioso”, explicou o secretário executivo de Gestão Penitenciária, policial penal Milton Pereira.