13/03/2023 18:48 | Infraestrutura

Após instalação de motobomba, abastecimento de Arapiraca e outras cidades segue em regularização

Agreste Saneamento, responsável pela operação, instalou novo equipamento na captação, em São Brás, e recuperou capacidade produtiva do sistema


Após a instalação da motobomba, a produção de água voltou ao patamar normal de 100%

Diego Barros / Ascom Casal


Diego Barros / Ascom Casal

O abastecimento de água em Arapiraca e outras cidades da região Agreste segue em fase de regularização gradativa nesta semana. Isso porque a captação do Sistema Coletivo, que fica no rio São Francisco, em São Brás, recebeu um novo conjunto motobomba na sexta-feira (10), e, assim, recuperou 100% da capacidade produtiva.

 

A captação estava operando com apenas um equipamento desde o dia 27 de fevereiro, quando dois conjuntos motobombas (um titular e um reserva) apresentaram defeito e foram retirados para manutenção em uma empresa especializada em Recife/PE. Desse modo, o sistema ficou operando com a capacidade de apenas 50% do normal.

 

Agora, após a instalação de um equipamento novo adquirido pela empresa Agreste Saneamento, responsável pela operação do sistema e repasse da água para a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), a produção de água voltou ao patamar normal de 100%.

 

No entanto, segundo a Casal, que é responsável pela distribuição na maioria das cidades atendidas pelo Sistema Coletivo do Agreste, a recuperação do abastecimento é gradativa, em razão da necessidade de pressurização da rede.

 

Além de Arapiraca, recebem água desse sistema: Olho D’água Grande, São Brás, Campo Grande, Girau do Ponciano, Lagoa da Canoa, Feira Grande e Coité do Nóia. Craíbas e Igaci, que recebem água do Sistema Adutor do Agreste, também são beneficiadas, visto que recebem complemento de abastecimento do Sistema Coletivo do Agreste, que recuperou a capacidade produtiva.

 

Segundo a empresa Agreste Saneamento, as queimas dos dois motores foram provocadas por mexilhões dourados, que são sugados do rio e entram nos compartimentos internos dos equipamentos, causando o travamento do eixo da bomba. Esta espécie é exótica à fauna local, considerada uma praga na sua forma de proliferação e foi detectada recentemente nas unidades.