Nos dias 11, 12 e 13 de abril, Maceió foi palco do Onshore Week 2023. Promovido pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), essa edição reuniu, no Jatiúca Hotel & Resort, investidores de Gás Natural e Petróleo para discutir a integração energética, lei do gás, inovação, estocagem subterrânea e investimentos em infraestrutura no setor.

O evento conta com o patrocínio master da Origem e apoio da Gás de Alagoas S.A. (Algás). Participaram do evento com o diretor presidente da Algás, José Ediberto de Omena, os colaboradores André Cabral (GMKC), Roney Presbítero (GPGE), Ademir Oliveira (GSMS), Fabio Sousa (GCOM), Daniel Pacifico (GCOM), Arthur Mergulhão (ADAF) e Ronaldo Oliveira (GJUR) Dalton Barbosa (COM).

Para José Ediberto de Omena, o estado quer atrair indústrias instaladas em outras regiões do país e aproveitar as oportunidades da abertura do mercado de gás no Brasil para diversificar a sua base de supridores.

O governador de Alagoas, Paulo Dantas, também esteve na abertura do evento e afirmou que a Lei do Gás estadual, encaminhada este ano pelo Executivo à Assembleia Legislativa, tem como foco principal promover o livre mercado.

"O objetivo central é tornar o setor mais competitivo. Termos livre mercado, livre comércio. É preciso permitir que quem tiver interesse em comprar o gás natural, compre de quem queira comprar", afirmou Paulo Dantas.

Paulo Dantas citou, ainda, a expectativa em torno do desenvolvimento do projeto de estocagem de gás natural no estado. Ele disse que a solução está no radar da Origem Energia, que comprou ativos da Petrobras em Alagoas.

Com presença marcante no último dia do evento, o Ministro dos Transportes, Renan Filho, abordou questões relacionadas à infraestrutura como motor de desenvolvimento nacional. Ele defendeu a estrutura e a ampliação da produção de gás natural, e o secretário de Óleo e Gás, Pietro Mendes, concordou.

“Produzir gás, gerar energia barata para outros negócios, indústrias, e a industrialização de Alagoas é um caminho que nós precisamos percorrer para garantir milhares de empregos, mais renda e o próprio desenvolvimento”, afirma Renan Filho.

Institucionalmente, as produtoras independentes têm se posicionadas como fornecedoras de um gás competitivo que pode mudar a capacidade do Nordeste de atrair investimentos no setor industrial.

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