Alagoas avalia fluência em leitura de alunos da rede pública
Prova integra Programa Criança Alfabetizada e será aplicada com quase 37 mil estudantes do 2º ano do ensino fundamental
Quase 37 mil alunos da rede pública de 1300 escolas estaduais e municipais serão avaliadas
Thiago Ataíde / Ascom Seduc
Ana Paula Lins / Ascom Seduc
Alagoas vai avaliar o nível de alfabetização de quase 37 mil alunos da rede pública de 1.300 escolas estaduais e municipais. Até esta quarta-feira (13/04), estudantes do 2º ano do ensino fundamental participam da Avaliação de Fluência, onde terão sua capacidade de leitura testada.
A ação faz parte do Programa de Alfabetização em Regime de Colaboração (PARC) Criança Alfabetizada – um dos eixos do Programa Escola 10. A partir dos resultados alcançados na prova, as redes de ensino poderão desenvolver estratégias pedagógicas para sanar as eventuais dificuldades de aprendizagem.
“Estes dois anos de pandemia foram muito difíceis, em especial para a Educação Pública, onde os alunos se viram afastados da escola, de seus professores, de seus amigos. Por meio de Avaliação de Fluência, teremos um diagnóstico dos impactos negativos gerados pela Covid-19 na alfabetização de crianças de 06 a 08 anos, como também buscaremos formas de superar os problemas de aprendizagem identificados”, explica o secretário de Estado da Educação, José Márcio de Oliveira.
Ivandelma Gabriel, supervisora de Estatística e Avaliação Educacional da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), informa que a prova difere das demais provas de larga escala. “Ao contrário das demais avaliações, ela não será impressa, mas gravada por meio de um aplicativo da instituição aplicadora. Esses áudios, posteriormente, serão sincronizados e nos mostrarão o grau de fluência em leitura de nossos alunos”, relata.
Recomposição
A Avaliação de Fluência é uma das várias ações que a Seduc empreende no sentido de minimizar as perdas educacionais dos últimos dois anos de pandemia na rede pública. Para isso, elaborou o Programa de Recomposição de Aprendizagem.
“Este programa terá duas frentes de trabalho. Uma será a recomposição da aprendizagem, onde serão formadas turmas no horário complementar para trabalhar, sobretudo, as dificuldades de aprendizagem em linguagens e matemática e que funcionarão como um apoio para o que é ministrado em sala de aula no horário regular. A outra será o nosso novo formato de progressão parcial para alunos que tenham sido reprovados em mais de 50% das disciplinas. Em ambos os casos, teremos professores especificamente voltados para este acompanhamento”, adianta José Márcio.
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