26/06/2023 17:03 | Segurança

Adolescentes do Sistema Socioeducativo de Alagoas participam de projeto sobre empreendedorismo

A iniciativa visa estimular o aprendizado das adolescentes na produção do artesanato e da confeitaria


Produtos produzidos pelas adolescentes da Unidade de Internação Feminina

Ascom Seprev


Everton Dimoni / Ascom Seprev

Adolescentes que cumprem medida socioeducativa da Unidade de Internação Feminina (UIF) participaram, nesta segunda-feira (26), da segunda edição da feira Jovem Empreendedora no anfiteatro do Complexo Socioeducativo, no bairro do Tabuleiro do Martins.


Todos os produtos da feira foram produzidos por elas dentro da Unidade de Internação. No cardápio, delícias da culinária nordestina, como pamonha, canjica, mungunzá e milho cozido. Também estavam à venda peças primorosas de artesanato, como almofadas bordadas e acessórios bordados.


O superintendente de Medidas Socioeducativas da Seprev, Otávio Rego, explica que o evento foi a culminância do projeto Arte, Amor e Sabor, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), por meio da Superintendência de Medidas Socioeducativas (Sumese), e que visa estimular o aprendizado das adolescentes na produção do artesanato e da confeitaria.


“Este é um trabalho que muito nos orgulha, pois vem coroar as transformações pelas quais o Sistema Socioeducativo de Alagoas passou nos últimos anos. Nosso objetivo é proporcionar a essas adolescentes atividades, experiências e aprendizagens que contribuam efetivamente para a sua transformação de vida e exitosa reinserção familiar e social”, afirmou o superintendente.


Para a psicóloga da UIF, Monysy Sarmento, a iniciativa contribui para o incremento de uma vida produtiva pós-medida e, consequentemente, para prevenir a reincidência das adolescentes no ato infracional.


“Este é mais um projeto desenvolvido no Sistema Socioeducativo de Alagoas que busca fomentar e revelar talentos empreendedores, visando fins lucrativos através da comercialização dos produtos confeccionados por elas. Além disso, proporciona a profissionalização das adolescentes, sendo uma atividade laboral que pode ser continuada após o cumprimento da medida, gerando emprego, renda e criando alternativas para o futuro”, afirmou a psicóloga.