Acompanhantes de pacientes do HGE recebem orientações sobre drogas lícitas e ilícitas
A ação foi desenvolvida pelo serviço social da unidade hospitalar e teve a parceria do Fórum de Combate às Drogas
Palestra sobre o uso de drogas lícitas e ilícitas foi promovida para os acompanhantes dos pacientes do HGE
Neide Brandão
Neide Brandão / Ascom HGE
De acordo com a assistente social Lisiane Lopes, a roda de conversa surgiu a partir de necessidade apresentada pelos acompanhantes, assim como em alusão ao "Fevereiro Vermelho" e o Dia Nacional de Combate às Drogas e Alcoolismo, que ocorre em 20 de fevereiro. “Observamos a quantidade de acompanhantes que fazem uso dessas substâncias e, a partir daí, elaboramos a roda de conversa para oportunizá-los esclarecimentos sobre o tema”, ressaltou Lisiane Lopes.
Na ocasião, a presidente do Fórum Permanente de Combate às Drogas, Noélia Costa, ressaltou sobre a importância da prevenção, recuperação e reinserção do dependente químico. “A dependência é uma doença e representa um problema de saúde pública que deve ter atenção de todos. Ela afeta o corpo, mente e comportamento do indivíduo. Por meio do acolhimento e do diálogo, é possível promover bem-estar e devolver qualidade de vida ao dependente”, comentou.
Para Luiza Freitas, coordenadora do Serviço Social do HGE, a educação em saúde pode ser considerada uma das principais ações de promoção da saúde. "Ela se revela de suma importância tanto na prevenção como na reabilitação de doenças, além de despertar a cidadania, responsabilidade pessoal e social", destacou. Noélia Costa, presidente do Fórum de Combate às Drogas, alertou ainda que no carnaval muitas pessoas iniciam o uso de drogas lícitas ou ilícitas. “Abordamos várias informações hoje, como a prevenção, o tratamento, onde procurar ajudar e quais os tipos de internamentos”.
Hoje, no Brasil, existem três tipos de internamento: o voluntário, o
involuntário e o compulsório. “No voluntário, o dependente pede ajuda, já no
involuntário alguém intercede por ele, através de procedimentos legais. E no
internamento compulsório, o juiz determina o tratamento”, concluiu a presidente
do Fórum.
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